Avaliação de Riscos Psicossociais no Trabalho: A Importância de Métodos Precisos e Contextualizados
A discussão sobre fatores psicossociais no ambiente de trabalho não é nova, mas tem ganhado cada vez mais espaço diante do aumento de doenças ocupacionais relacionadas ao tema. A Safety Brasil®, comprometida com a promoção de ambientes laborais mais saudáveis e seguros, tem contribuído ativamente para esse debate por meio de seus especialistas.
Na edição nº 401/2025 da Revista Proteção, o engenheiro Breno Henrique Borges dos Santos, coordenador operacional da Safety Brasil®, assinou um artigo ao lado de Thiago Flávio Arjona Moreno, especialista em gestão integrada.
O conteúdo aprofunda os principais pontos sobre Avaliação de Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho (ARP-RT) e destaca a importância de metodologias eficazes, contextualizadas e adaptadas às realidades organizacionais.
A evolução da discussão sobre riscos psicossociais
Desde a década de 1980, os Fatores Psicossociais do Trabalho (FPT) têm sido reconhecidos como elementos fundamentais na discussão sobre saúde e bem-estar dos trabalhadores. Em 1984, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciaram, em Genebra, uma discussão global estruturada sobre o tema, que culminou na publicação de um dos primeiros relatórios formais sobre o assunto em 1986.
Nesse relatório, ficou evidente que os FPT deveriam ser mapeados e identificados como Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho (RP-RT) e avaliados com a mesma seriedade de outros riscos ocupacionais.
A importância da ARP-RT nas organizações
A Avaliação de Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho é uma etapa central na gestão preventiva de saúde ocupacional. Essa avaliação visa mapear, reconhecer, analisar e propor medidas de proteção com foco na saúde física, mental e emocional dos trabalhadores.
De forma didática, os riscos são classificados com base na ISO, segundo três grandes grupos:
- Organização do trabalho: incluindo carga excessiva, ritmos acelerados, demandas conflitantes;
- Fatores sociais no trabalho: como conflitos interpessoais, assédio, ausência de suporte ou reconhecimento;
- Ambiente de trabalho e tarefas: englobando locais de difícil acesso, tarefas repetitivas, ruído, entre outros.
Esses fatores exigem uma abordagem adaptada à realidade de cada organização, considerando seus contextos culturais, operacionais e humanos.
Método, sensibilidade e contexto: chaves para uma avaliação eficaz
O artigo publicado na Revista Proteção reforça que a escolha do método de avaliação é determinante para o sucesso do processo. Não existe uma solução única para todos os tipos de empresa. Avaliar corretamente os riscos psicossociais requer sensibilidade técnica, precisão metodológica e compreensão profunda do ambiente onde esses riscos se manifestam.
Além disso, os autores destacam que nem todo discurso prevencionista, por mais bem-intencionado que seja, resulta em mudanças concretas. É necessário adotar métodos validados cientificamente, que realmente permitam transformar os dados levantados em ações práticas e protetivas para os colaboradores.
Contribuição da Safety Brasil® para a gestão de riscos psicossociais
A participação do engenheiro Breno Henrique Borges dos Santos nesse artigo demonstra o compromisso técnico e ético da Safety Brasil® com temas atuais e sensíveis dentro do universo da Saúde e Segurança do Trabalho.
A empresa atua com soluções integradas em:
- Ergonomia aplicada ao trabalho;
- Higiene ocupacional e avaliação ambiental;
- Gestão de riscos psicossociais e fatores humanos (HOP);
- Programas de SST personalizados para diferentes setores.
Para a Safety Brasil®, transformar conhecimento em proteção e qualidade de vida é mais que uma missão — é a base de toda atuação. Apoiar discussões técnicas como essa é parte fundamental do compromisso da empresa com a sociedade e com a constante evolução da cultura prevencionista nas organizações.
Saiba mais com a Safety Brasil®
Acesse a edição nº 401/2025 da Revista Proteção e confira na íntegra o artigo:
“Avaliação de riscos psicossociais no trabalho demanda sensibilidade, precisão e contextualização”.
Por: Breno Henrique Borges dos Santos (engenheiro de segurança da Safety Brasil®) e Thiago Flávio Arjona Moreno.
Para saber mais, entre em contato com o nosso time de especialistas da Safety Brasil®.
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